quarta-feira, 25 de maio de 2011

De mim, volto. Novamente, e não tão somente pra dizer-te que eu suportei com paciência este meu deserto de ventos confusos.. eu volto de lá.
Digo, mais precisamente que me senti, não me entendi, não sou pra ser entendida..
Peguei o livro de regras (malditas), li e reli, me perdi e me resgatei, e só senti..
Eu não sou uma pessoa pela metade, muito menos 1/3, mas não sou capaz nem de dizer-te que sou completa, agente nunca é completo, assim, tipo robozinho.. entende?
Olhei pro meu espaço, meu descanço, meu quarto, sol batendo na cama, borboletinhas de papel manteiga penduradas em linhas brancas balançando com o vento,  e as asas batiam como borboletas de verdade, tem também um sininho indu cheio de elefantinhos coloridos e cristais de todos os tipos.. bem no meio da minha janela.
Não procurei entender, porque, porra, eu não posso me entender.. eu posso me sentir..
Não tô nem aí pra este blá blá blá freudiniano que teimas em possuir, porque eu sou isso aqui, cuspida e escarrada..

Elefantinhos coloridos e borboletas de papel num quarto ensolarado..

Sentes?

segunda-feira, 2 de maio de 2011