quinta-feira, 16 de junho de 2011


.


[...]
Temeste a morte, poeta?
Temeste a escarpa sombria
Que sob a tua agonia
Descia sem rumo certo?
Como sentiste o deserto
O deserto absoluto
O oceano absoluto
Imenso, sozinho, aberto?


Que te falou o Universo
O infinito a descoberto?
Que te disse o amor incerto
Das ondas na ventania?
Que frouxos de zombaria
Não ouviste, ainda desperto
Às estrelas que por certo
Cochichavam luz macia?
[...]


(Vinicius de Moraes)




O que te disse então o oceano, poeta?!

domingo, 12 de junho de 2011

Eu estou na pontinha dos meus pés, equilibrando meu peso sobre mim mesma. Num espaço pequeno entre a parte segura (como se tudo desde o início já não fosse um perigo) e o abismo..

Pessoas são gotas de veneno, você não sabe, mas elas são, sempre serão..

Pessoas serão seu remédio enquanto demonstras a necessidade de que elas o sejam. Enquanto são
solicitadas..

Mostre seu verdadeiro eu e então veja o verdadeiro rótulo. Vire o vidrinho em sua boca e equilibre-se ante o abismo..

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Perdendo todas as fichas no sorriso do início,
Os  braços percorrem na tentativa do abraço, maldito seja este abraço..
esta é minha casa e você percorre todos os corredores e o seu rosto atras dos raios solares..
atravez da janela..

Estou vendo..
E perdendo todas as fichas..

Jogo de sensatez misturado com as suas confusões infantis..
Falando tudo sem falar nada..
È falta de sentido, vês?!

E perco as fichas.

terça-feira, 7 de junho de 2011

I know it ain't easy giving up your heart,
Nobody's pefect..




-




I know it ain't easy giving up your heart

segunda-feira, 6 de junho de 2011

passos lentos

Sem meus passos lentos eu estou correndo quem nem louca pra alcançar o que falta do que sou eu. E, sem necessidade de que acredites de pés juntos, não há mais os passos lentos..  não consegue entender?

Aqueles passos tão ridículamente cheios de certeza, não existem mais..

Enquanto eu estava dentro do castelo gigantesco e lindo dos teus olhos, senti o tremor de terra e ouvi os trovões que corromperam o céu azul de paz, quando a primeira torre desabou eu saí e corri pelos jardins floridos de palavras tuas.. porque absolutamente tudo estava sendo destruído. Entende? eu corri..

Meus passos ridículos de lentos de Alices sonambulas sumiram.