quarta-feira, 27 de abril de 2011

"E algo, quase que obrigatóriamente, fazia com que sopros de ares coloridos viessem de todos os lados de dentro de si mesmo e brotavam-lhe sorrisos, intensos, renovadores, inevitáveis.. e não via sequer um motivo, um mero motivo para que tais sorrisos fossem embora.. assim.. para sempre. Aquele segundo era eterno.. milhões de razões misturadas á sentimentos. Sabia o que era, mas tambem não sabia de mais nada..
_Veja, ele não consegue parar de sorrir, corram e vejam.. como ele grita, sem preocupar-se com os ouvidos do mundo!"




Não resisti, tive que transformar em post o nobre comentário de meu amigo, o Marcos, em um de meus posts anteriores.
É porque, ah, eu amo descrisões de momentos assim.. amo felicidade apesar das trevas, sorrisos aternos, aqueles de doer os músculos faciais por dias..

terça-feira, 26 de abril de 2011

Se esgotam os estoques de lágrimas, de todos os tamanhos, velocidade, cores, densidade..
Tão derrepende se transformando em algo completamente ensurdecedor, insuportável. Não se sabe se sente o que de fato é realmente ou se deseja que se vá, e não retorne tão brevemente. Faz com que não haja pó de café que se acrescente na cafeteira pra que se amargue até a última gota de água á se tornar... café!
Que está bem, está, não há motivo pra espanto, ou procupação a toa qualquer.. ou será o teatrinho? aquele que se costuma fazer quando se olha pro contrato da vida e percebe que falta uma clausula.. a clausula, maltida, te obrigando á ser um pouquinho gentil, porque se não, já sabes.. e como sabes.
Se tenta camuflar o pouco que resta de veneno na quase invisível alma que, inacreditavelmente, ainda existe neste corpo. Se é que se pode chamar de corpo, pra mim é como um saco preto (aqueles que colocas as sobras da lasanha e o vinho vazio daquela janta de negócios com a cadeira vazia..)sem orgãos ou nada que remeta á um ser vivo, percebe: VIVO.
Não quis usar maquiagem hoje. Não só a real, o cosmético em si.. mas a maquiagem do vazio, a que te obrigam á usar lá fora, seja pelo salário, ou por companhia, ou por coisa qualquer que, camuflada de pedido vira imposição..
Tive que cuidar ao levantar o vôo, pra não me chocar contra nenhum prédio, ou avião.. fiquei com as asas empueiradas, não tanto pela poluição, mas pelo ar pesado.. por entre as pessoas, por entre a multidão.
Já se sentiu como uma peça perdida de outro jogo, que as crianças desatenciosas quardaram errado, dentro de um tabuleiro preto e branco?
E quando avanças para o próximo quadradinho a surpresa.. não era de fato um chão apenas cor escura.. mas uma armadinha gigantesca com um recadinho "gentil" mandando-o devolta ao primeiro quadradinho...
"GRANDE OPORTUNIDADE!!! 
Grande circo que são as "leis" pra por ordem no balaio de bonecos e secrecretamente robar-lhes seu dim-dim de brinquedo, recruta maais bonequinhos para o cargo de palhacinhos. Ter medo de honestidade (se possível ficar bem longe dela) e amar (com todas as forças e mais do que a quem te deu a vida) a hipocrisia.."




Só pra ver a reação...

domingo, 24 de abril de 2011

Right To Be Wrong (Joss Stone)

I've got a right to be wrong
My mistakes will make me strong
I'm stepping out into the great unknown
I'm feeling wings though I've never flown
I've got a mind of my own
I'm flesh and blood to the bone
I'm not made of stone
Got a right to be wrong
So just leave me alone

I've got a right to be wrong
I've been held down too long
I've got to break free
So I can finally breath
I've got a right to be wrong
Got to sing my own song
I might be singing out of key
But it sure feels good to me
Got a right to be wrong
So just leave me alone

You're entitled to your opinion
But it's really my decision
I can't turn back I'm on a mission
If you care don't you dare blur my vision
Let me be all that I can be
Don't smother me with negativity
Whatever's out there waiting for me
I'm going to faced it willingly

I've got a right to be wrong
My mistakes will make me strong
I'm stepping out into the great unknown
I'm feeling wings though I've never flown
I've got a mind of my own
Flesh and blood to the bone
See, I'm not made of stone
I've got a right to be wrong
So just leave me alone

I've got a right to be wrong
I've been held down to long
I've got to break free
So I can finally breath
I've got a right to be wrong
Got to sing my own song
I might be singing out of key
But it sure feels good to me
I've got a right to be wrong
So just leave me alone
.
Eu sou de carne e osso até a alma...
.
Porque deixar de ser feliz por mera bobagem, desentendimento?
Porque fazer questão de entender somente o que se queria ouvir, quando além de expressar-se, poderia dar a chance aquele que ouve suas palavras? Porque julgar pequenas, muito pequenas atitudes, tirar delas um discernimento distorcido afim de favorecer seu lado "humilde-humano-que tambem erra-se camuflando"?
Estrapolar os limites quando se é a vítima, e quando vê já não é mais...
O que eu ia dizer não era nada do que foi imaginado por outro, era como uma flor, um pedacinho de papel escrito assim: "te apoio"..

"te apoio"...

Não escrevo á você, á ele, á ela e etc, ecrevo e só escrevo, faço perguntas e sei que são impossíveis de serem respondidas, e se forem podem se chocar com o que eu espero. Eu já sei. Mas eu escrevo. Não quero me importar agora com regrinhas, bentidas regrinhas gramaticais, sociais. E longe de "casca" de "poetiza" e o que for, aceito flores e pedacinhos de papeis me apoiando, e as vezes tambem os rasgo na sua frente quando deixo que chumbos pesados rolem na escada do meu coração.
Hoje, apesar de um lado de mim insistir em perguntas bobas ao teu mero olhar,o  outro lado me dá todas as certezas.. prefiro acreditar nas certezas, e espero que se passe de uma vez o tempo em que perguntas que não levam a nada aparecem aos montes sem pedir licença.. de verdade. Eu espero..

E me apoio...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Não creio porque vejo apenas, creio porque SINTO.

Isso me faz menos vazia á tal ponto no qual mais da metade do mundo já alcançou..

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Eu tento digerir todos os dias a outra face de mim mesma, eu aguento, sem fazer muitas mudanças.. a não ser que sejam grandes emergências.. E já digo, assim, a fim de avisar-te que chumbos redondos rolam todos os dias nas escadas daqui. Sim, é difícil subi-las de vez em quando, temem ser esmagados pelos pesados, tão pesados, chumbos saltitantes.. mas o engraçado que eles só começam á cair quando não é hora mesmo de subir as escadas..

_Ah, nã não.. isso é muito chato, queria tanto sugar de você seus talentos, seus segredos, o que te faz ser assim...

É uma pena, eu digo com ar sarcástico, porque sei que querias tanto, mas não te convém.. não convém a mim, nem a ninguém. E não terá mais nada a ser decifrado, isso é chato, anormal...
Mesmo que eu, agora, quizesse falar das coisas reais deste mundo, das catástrofes, não conseguiria.. não pelo enorme surto de preguiça e de sono que me faz compania neste momento, mas porque os malditos chumbos insistem em rolar na minha escada, que eu subo muitas vezes pra colher pensamentos..

Consegue entender? coisa estranha.. porque, unicamente por algo que não sei, não quero explicar nada agora, nem que me expliquem.. quero... hmmmf.. fluir, apenas...
Pior que que eu quase acreditei que esse negócio de idéias desorganizadas acontecia pela primeira vez, enganada, cá estou eu.
E, já tentei ouvir tambem smile like a mean it do the killers, oferecida á mim por um amigo, várias vezes, apesar de eu adorar esta música, ela ainda não me fez sorrir intensamente hoje..

tô morrendo de vontade gritar, e, mais ainda, sem se preocupar com vizinhança, rs.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

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"Rogou a Deus que lhe concedesse ao menos um instante para que ele não partisse sem saber quanto o amara por cima das dúvidas de ambos e sentiu a premência irresistível de começar a vida com ele outra vez desde o começo para que se dissessem tudo que tinham ficado sem dizer, e fizessem bem qualquer coisa que tivessem feito mal no passado."

(O amor nos tempos do cólera, Gabriel Garcia Marquez)




 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ontem deixei que um turbilhão de coisas, umas com sentido outras sem, expremessem meu cérebro.. Achando que talvez eles se expremeriam junto, se destruiriam.. (porque na verdade, eu não queria pensar em nada).
acho que não se destruiram, ainda ouço os barulhos dos passos assim, meio longe, passeando.. estão em algum lugar aqui dentro.. queriam se transformar em tinta, tomar conta de um caderno inteiro de lamentações..

Eu não queria que, ao se tranformassem, tomassem suas formas originais. Eles sabem que não são tão fofinhos assim.

Não se transformaram. Decidiram dar uma voltinha.. ir pra outro canto de mim, talvez camurflar-se, não sei.

Hoje, eu acordei porque um avião passou aqui por cima da minha casa, parecia tão pertinho.. quando corri para a janela e vi, na verdade estava longe. E, antes de tomar meu café, tomar meu banhoe ir a luta, eu fiquei uns dez minutos na janela, de olhos fechados.. respirando fundo, somente. Não tinha nenhum ventinho sequer, o que me entristeceu um pouco, pois gosto tanto dessa brisa pela manhã, que as vezes de tão violenta me descabela, mas me lava.

E aí voltei de mim, e as coisas com ou sem sentido haviam mesmo parado de andar em mim, não escutava mais os passos. Calá-los não faz parte do que sou, do meu jeito.. mas por vezes, o aquele descontrole, aqueles ares sombrios que vem sem pedir licença tem origem por que damos atenção demais aquelas coisas.. sabe.. que passeiam em nós, com a face da loucura estampada, sem rodeios. Com um "q" de anti-verdade e educação nenhuma.

É uma viajem, eu sei.. parece. perdi as rédias dessas coisas mal-educadas naqueles dez minutos da janela.
É eu sei.

domingo, 10 de abril de 2011

Queria que não existissem dias estranhos, odeio dimingo, tédio, bolo queimado, arroz queimado, filme chato, gente chata, perguntas demais.. dos outros, porque já bastam minhas perguntas, minhas dúvidas.

Hmmf..

Desejo um dia melhor, pra mim, e pra todo mundo á minha volta. Dias sem cara fechada, sem revoltas demais...

"E, olhando pra todo lado só via escuridão e barulho irritante da gota de agua que caia no chão, já a formar uma pequena poça. Lembrando do que dizia alguém que estara á meia duzia de países, sobre sua força, correu com pressa e, fechando a mão deu um soco na parede.. Não sentia dor pois sabia que a luz que dali saia e iuminara seu rosto era a prova viva de que, se dependesse dessa tal força contida em si mesma, a casa escura estaria de minutos contados."