terça-feira, 26 de abril de 2011

Se esgotam os estoques de lágrimas, de todos os tamanhos, velocidade, cores, densidade..
Tão derrepende se transformando em algo completamente ensurdecedor, insuportável. Não se sabe se sente o que de fato é realmente ou se deseja que se vá, e não retorne tão brevemente. Faz com que não haja pó de café que se acrescente na cafeteira pra que se amargue até a última gota de água á se tornar... café!
Que está bem, está, não há motivo pra espanto, ou procupação a toa qualquer.. ou será o teatrinho? aquele que se costuma fazer quando se olha pro contrato da vida e percebe que falta uma clausula.. a clausula, maltida, te obrigando á ser um pouquinho gentil, porque se não, já sabes.. e como sabes.
Se tenta camuflar o pouco que resta de veneno na quase invisível alma que, inacreditavelmente, ainda existe neste corpo. Se é que se pode chamar de corpo, pra mim é como um saco preto (aqueles que colocas as sobras da lasanha e o vinho vazio daquela janta de negócios com a cadeira vazia..)sem orgãos ou nada que remeta á um ser vivo, percebe: VIVO.
Não quis usar maquiagem hoje. Não só a real, o cosmético em si.. mas a maquiagem do vazio, a que te obrigam á usar lá fora, seja pelo salário, ou por companhia, ou por coisa qualquer que, camuflada de pedido vira imposição..
Tive que cuidar ao levantar o vôo, pra não me chocar contra nenhum prédio, ou avião.. fiquei com as asas empueiradas, não tanto pela poluição, mas pelo ar pesado.. por entre as pessoas, por entre a multidão.
Já se sentiu como uma peça perdida de outro jogo, que as crianças desatenciosas quardaram errado, dentro de um tabuleiro preto e branco?
E quando avanças para o próximo quadradinho a surpresa.. não era de fato um chão apenas cor escura.. mas uma armadinha gigantesca com um recadinho "gentil" mandando-o devolta ao primeiro quadradinho...

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