(...) a gente tem muito pudor de parecer ridículos melosos piegas bregas românticos pueris banais.
Mas no que eu penso, penso também que somos meio tudo isso, não tem jeito,
é tudo que vamos dizendo, quando falamos no meu pensamento,
é frágil como a voz de Olívia Byington cantando Villa-Lobos,
mais perto de Mozart que de Wagner, mais Chagal que Van Gogh,
mais Jarmush que Win Wenders, mais Cecília Meireles que Nelson Rodrigues.
[ Caio F, Pequenas Epifanias, pág 89 ]
[Ou, na verdade, o escuro som pesado da tuas letras tristes.]
Lindo!
ResponderExcluir