terça-feira, 1 de novembro de 2011

(...) a gente tem muito pudor de parecer ridículos melosos piegas bregas românticos pueris banais.


Mas no que eu penso, penso também que somos meio tudo isso, não tem jeito,

é tudo que vamos dizendo, quando falamos no meu pensamento,

é frágil como a voz de Olívia Byington cantando Villa-Lobos,

mais perto de Mozart que de Wagner, mais Chagal que Van Gogh,

mais Jarmush que Win Wenders, mais Cecília Meireles que Nelson Rodrigues.





[ Caio F, Pequenas Epifanias, pág 89 ]
 
 
 
[Ou, na verdade, o escuro som pesado da tuas letras tristes.]

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