sexta-feira, 29 de junho de 2012

O Sr. Razão.

Eu queria que você tivesse ideia do quanto de mim eu tenho vontade de jogar nessas letras digitadas sobre essas linhas.. das quais compunham toda a canção do meu viver, todo surgimento súbido de uma nova batida do coração, que, forte, imponente.. toma conta do resto do corpo, de mim, e de nós.
Este meu vizinho chato e contudo metido, insistente mora aqui em cima.. na minha cabeça. Sr. razão. Danado, sempre me jogando contra mim mesma, misturando tudo que eu penso, e dialogo cá comigo.

Tens ideia? do que seja isso... eu quero pegar o universo amassar e dobrar em muitas partes, pôr na palma da mão e apertar contra o peito, até que invada o coração, até que todas, absolutamente todos sintam. E entendam. E ouçam. Me ouçam...

O quanto de mim, eu coloquei junto com o mundinho, na palma das mãos..

O quanto de você tem escrito em cada letra.. de m-i-m.

Do quanto este texto me enjoôu. 
Droga.




2 comentários:

  1. Você me lembra muito uma pessoa que eu gostaria de ter conhecido mais.

    Em todo caso, pelos seus Escritos, dá uma baita vontade de te conhecer!

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  2. Oi, Jéssica, boa tarde!!
    Lindo texto. Perfeito. Talvez fosse lindo nos jogarmos inteiramente nas letras, e brincarmos de nos desnudar numa folha de papel... Mas, talvez, o Sr Razão tenha razão (e isso faria todo sentido, né?!) em que nudez se casa com nudez, jogar-se casa com jogar-se, ter um mundo na palma da mão casa com outro mundo, noutra palma de outra mão... Enfim, o que o terrível Sr. Razão quer não é chatear nossas aventuras, mas assegurar-se de que elas não terminem na primeira curva do caminho... Ah, se eu fosse negociador, eu negociaria com ele... Metade, prudência. Metade, doideira...
    Amo todos os seus escritos.
    Um beijo carinhoso
    Doces sonhos, todos ligeiramente razoáveis
    Lello

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