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"Nossos relacionamentos andam modernos demais, revolucionários demais, experimentais demais, como um filme francês meio nonsense, executado do fim ao início, cuja grande inovação é não ter roteiro nenhum por trás de uma profunda tristeza de seus personagens perdidos, sem saber exatamente qual lente mirar, em que momento, qual o plano, qual o foco. A fotografia denota nosso daltonismo afetivo: enxergamos o amor cor-de-rosa através da câmera, quando na realidade ele é roxo-escuro. Como um hematoma."
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É Gabito.. complicado esses hematomas doloridos. Complicado de verdade.
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Sei que andamos como baratas tontas à procura de abrigo quando são descobertas - quando o assunto é amor.
ResponderExcluirMas, a fobia da previsibilidade ainda me ataca por esses tempos.
Oi, Jéssica, bom dia!!
ResponderExcluirA maior dor afetiva do ser humano talvez seja que afeto não é mais afeto, na nova nomenclatura das coisas. Afeto, agora, é pegação. Relacionamento agora é caça, e a temporada de caça está sempre aberta. E, aliás, essas coisas, antigamente chamadas "do coração", serão hoje tudo e de tudo, menos coração e do coração. O que resulta é o amor roxo-escuro. Amor, diga-se que virou sexo. Então, sobram mesmo hematomas. Doloridos. E ainda bem que são. Ao menos criam a necessidade de alguma reação, de algum cuidado. O ruim é se continuarem a ser hematomas, mas não doerem. O ruim é se a gente já não sente, ou a partir de quando a gente já não sente.
Um beijo carinhoso
Doces sonhos, menina linda
seu fã
Lello
Hi, love your blog and all your writings. I am glad to follow. Great if you would follow back. Thanks :) xoxo
ResponderExcluirOlá Jéssica. Gostei imenso do seu blog. Parabéns pelos textos. Beijão *-*
ResponderExcluirOlá Jéssica,
ResponderExcluirSó agora vi que você tinha visitado meu blog..Estou retribuindo a visita e fico contente que tenha gostado de minhas palavras, também gostei bastante das suas..Continue nos presenteando também.
Abraços!