terça-feira, 22 de março de 2011

São duas da manhã. E esta noite não me é diferente..
A minha xicara com desenhos de borboletas azuis e um barquinho colorido(?) e o Sr. café bem forte dentro me são testemunhas dos meus momentos de precipitação.. começo á escrever algo, já alcança uma página inteira e num estalar de dedos apago tudo, e se transforma em rápidas memórias de um desvaneio aparentemente sã ocorrido rapidamente e que sorrateiramente fica me dizendo que é realmente um desvaneio.. doido.
E quantos..
Meu ser que o diga..
será mesmo.. Sr. desvaneio? vc é real... mais um comentário de alguma fotografia da sociedade que não me sai da cabeça?
Eu tenho certeza de minha força, minha audasia, ousadia quanto ao que penso, ao que sou.. mas unicamente á mim, pergunto agora.. Porque é tão dificil soltar o que está aqui? Já viz isso por tantas vezes aqui.. Sra política é prova é viva.. foi cuspida em um texto de muitas palavras até..
Mas, por mim, faço essa pegunta ao que está lá fora.. que mora em casas, aps, na rua, no senado, nas igrejas.. Pq tudo que é importante é delicado? Pq uma tentativa de "pow, acorda cara" é considerada um terrorismo psicológico...?
Agente sabe porque.. mas não quer saber..
E, sinceramente por mim, eu nem quero saber...
Eu vou respirar meus pseudo-poemas, vou.. sei lá, tomar mais gole do meu café.
Descansar minhas asas.

Um comentário:

  1. Suas asas são lindas, deixe as desenvolver, deixe as assumir cores e tons fortes, e voe alto, pois o tempo nos trai com sua velocidade, devemos nos soltar pra poder voar cada dia a lugares mais longinquos...aproveita tuas asas...bela borboleta...

    H.C. de Souza

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